Nesta sexta-feira, 8, a defesa da aposentada Jucilene Nascimento, 62, condenada a 14 anos de prisão pelo 8 de janeiro, acionou a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos.
Os advogados da mulher anexaram à denúncia uma reportagem de Oeste segundo a qual Jucilene foi espancada no Presídio Feminino de Florianópolis (SC).
A agressão ocorreu depois de a companheira de cela de Jucilene descobrir a participação da idosa no protesto na Praça dos Três Poderes, em 2023 — Jucilene está em uma ala com presas comuns, denunciou a defesa. Por isso, os advogados Hélio Júnior, Taniéli Telles, Ana Carolina Sibut, Marta Padovani e Luiz Cunha encaminharam ao Supremo Tribunal Federal um pedido de prisão domiciliar.
“A agressão resultou em lesão evidente na região do olho, configurando hematoma extenso, cuja gravidade impõe sérias preocupações quanto à segurança da apenada no ambiente prisional”, disseram os advogados. “O quadro evidencia falta de condições mínimas de segurança pessoal à custodiada, que vem convivendo com presas de alta periculosidade, estando, assim, exposta a riscos concretos de novas agressões e danos irreversíveis à sua integridade física e mental.”
Situação da presa do 8 de janeiro
Em uma reportagem publicada na Edição 272, Oeste revelou a história da mulher.
Os advogados contaram à reportagem que a idosa dorme em um colchão que “parece um papel, de tão fino”.
No cárcere, a mulher desenvolveu depressão e crises de ansiedade.
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