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Braga Netto nega ataques a chefes militares em depoimento a Moraes
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Braga Netto nega ataques a chefes militares em depoimento a Moraes

Em interrogatório, ex-ministro Walter Braga Netto nega ter coordenado ataques a comandantes das Forças Armadas.

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O ex-ministro da Defesa e da Casa Civil Walter Braga Netto negou as acusações da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra ele por suposta tentativa de golpe de Estado. Preso desde dezembro de 2024, ele é interrogado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes por videoconferência.

No início do interrogatório, Moraes perguntou ao general se ele já foi preso ou processado alguma vez. “Eu estou preso, presidente”, respondeu o militar. “Fora essa vez”, emendou Moraes. Braga Netto disse que não e o ministro ironizou: “Eu sei que o senhor está preso, eu que decretei [a prisão]”.

O ex-ministro foi acusado de tentar conseguir informações sobre a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid e preso por suposta obstrução de justiça. Questionado sobre a reunião que ocorreu em sua casa,

Braga Netto disse que Cid mentiu sobre a reunião do dia 11 de dezembro de 2022 que teria ocorrido em sua casa. Segundo o ex-ministro, o ex-ajudante de ordens ligou e pediu para ser recebido e chegou à sua residência com três militares que não eram conhecidos pelo general.

A conversa teria durado cerca de 20 a 30 minutos e, de acordo com a versão do general, eles saíram juntos de sua casa. Em depoimento, Cid afirmou que deixou a reunião antes dos demais militares.

“O coronel Cid faltou com a verdade. Tocou-se em assunto de intervenção, assuntos operacionais, alguma coisa que tinha sido feita, que prefiro não comentar. Tocaram no assunto sobre o que eu estava fazendo, o que iria fazer, ficaram tristes porque perdemos a eleição. O assunto foi genérico. Eles não tinham intimidade para entrar em assuntos delicados comigo”, afirmou Braga Netto.

O general negou ter contato com financiadores dos acampamentos e citou que muitas pessoas queriam doar para a campanha do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas não ao Partido Liberal.

FONTE/CRÉDITOS: Gazeta do Povo
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