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Braga Netto pede fim da prisão preventiva após interrogatório
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Braga Netto pede fim da prisão preventiva após interrogatório

Defesa de Braga Netto argumentou que não há impedimento para a revogação da prisão preventiva após o fim da instrução processual.

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Defesa de Braga Netto argumentou que não há impedimento para a revogação da prisão preventiva após o fim da instrução processual.

A defesa do ex-ministro Walter Braga Netto enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (10) um novo pedido de soltura do general. Mais cedo, ele foi o último dos oito réus do “núcleo crucial” a ser interrogado pelo ministro Alexandre de Moraes no processo que trata da suposta tentativa de golpe de Estado.

Os advogados afirmaram que não há mais motivo para manter a prisão preventiva, pois a fase de instrução processual terminou com a conclusão dos interrogatórios. O general está preso desde 14 de dezembro de 2024, na Vila Militar, no Rio de Janeiro, por suspeita de obstrução de justiça. Ele foi acusado de tentar conseguir informações sobre a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid.

“Diante de todo o exposto, ratificando os pedidos já submetidos ao Supremo Tribunal Federal e especialmente diante da atual situação fático-processual de encerramento da instrução desta ação penal, requer-se a revogação da prisão preventiva imposta ao General Braga Netto, ainda que com a imposição de medidas cautelares alternativas”, diz o documento.

Na sessão desta tarde, Moraes perguntou ao general se ele já foi preso ou processado alguma vez. O questionamento é praxe em interrogatórios. “Eu estou preso, presidente”, respondeu o militar. “Fora essa vez”, emendou Moraes. Braga Netto disse que não e o ministro ironizou: “Eu sei que o senhor está preso, eu que decretei [a prisão]”.

Braga Netto voltou a negar que tenha entrado em contato com o pai de Cid, o general Mauro Cesar Lourena Cid, para saber sobre a delação. O ex-ministro negou ter repassado dinheiro ao tenente-coronel em uma sacola de vinho e disse que jamais coordenou ataques aos comandantes das Forças Armadas nas redes sociais.

O general também negou qualquer participação no suposto plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. “Eu sou um democrata. Eu nunca iria participar ou apoiar um plano que falasse de atentado contra autoridades”, afirmou.

FONTE/CRÉDITOS: Gazeta do Povo
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