Um ex-assessor do presidente Joe Biden revelou que funcionários da Casa Branca se sentiam justificados ao fazer “coisas antidemocráticas” para impedir a “ameaça existencial” que representava Donald Trump.

A revelação foi feita pelo repórter da Axios, Alex Thompson, durante o programa Fox News Sunday com Shannon Bream. Thompson disse que fontes internas da Casa Branca revelaram que frequentemente se viam como os verdadeiros tomadores de decisão na administração Biden e estavam protegidos da supervisão do presidente.

“Se você acredita — e acho que muitas dessas pessoas sinceramente acreditam — que Donald Trump era e é uma ameaça existencial à democracia, você pode racionalizar qualquer coisa, incluindo às vezes fazer coisas antidemocráticas”, disse Thompson.

“Biden poderia desaparecer por quatro anos”
Outro assessor teria dito a Thompson que o ex-presidente Biden “só precisava vencer, e então poderia desaparecer por quatro anos”.

“Ele só teria que mostrar sinais de vida de vez em quando”, relatou Thompson que o assessor lhe disse. “Seus assessores poderiam assumir as responsabilidades.”

“Quando você vota para presidente, está votando nos assessores ao redor dele”, disse o assessor.

Diagnóstico de câncer revela contexto de saúde
O presidente Biden foi diagnosticado este mês com uma forma agressiva de câncer de próstata, informação que adiciona contexto às revelações sobre o funcionamento interno da Casa Branca.

“Na semana passada, o presidente Joe Biden foi examinado após a descoberta de um novo nódulo na próstata depois de apresentar sintomas urinários crescentes”, disse seu gabinete em comunicado à CNN e CBS.

“Na sexta-feira, ele foi diagnosticado com câncer de próstata, caracterizado por uma pontuação de Gleason 9 (Grupo de Grau 5) com metástase óssea”, acrescentou o gabinete. “Embora isso represente uma forma mais agressiva da doença, o câncer parece ser sensível a hormônios, o que permite um tratamento eficaz. O presidente e sua família estão revisando as opções de tratamento com seus médicos.”

Corrupção sem precedentes
As revelações são descritas como “corrupção sem precedentes que foi cometida sob o pretexto da Síndrome do Desgosto por Trump (TDS)”, sugerindo que a antipatia extrema por Trump levou funcionários a justificar comportamentos questionáveis em nome da preservação da democracia.