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Família exige acesso à investigação sobre morte de empresário preso pelo 8 de Janeiro
Paulo Figueiredo

Brasil

Família exige acesso à investigação sobre morte de empresário preso pelo 8 de Janeiro

Cleriston Pereira da Cunha morreu na Papuda sob suspeita de negligência médica; inquérito segue em sigilo

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No dia 20 de novembro de 2023, por volta das 10h, o empresário Cleriston Pereira da Cunha, conhecido como Clezão, de 46 anos, morreu na penitenciária da Papuda, em Brasília. Preso desde 8 de janeiro de 2023, ele era acusado de participação nos atos do 8 de Janeiro.

A causa oficial da morte foi infarto, segundo o laudo do IML, que também apontou sangue na boca e no queixo. O ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no STF, determinou uma investigação sobre as circunstâncias da morte. Porém, a família afirma que nunca teve acesso aos autos, por estarem sob sigilo judicial.

“Descobrimos que há esse processo porque um dos ex-companheiros de cela dele foi notificado para depor na Polícia Federal. Peguei cópia da intimação e descobri que tinha essa petição”, afirmou o advogado Ezequiel Silveira, que solicitou ajuda da OAB para acessar os documentos.

Histórico de saúde e denúncias de negligência
A viúva de Clezão, Edjane Duarte da Cunha, relatou em depoimento que o marido sofria de vasculite na aorta, uma cardiopatia grave, e era diabético e hipertenso. Ela afirmou que os medicamentos não estavam chegando à cela e que, quando ele passava mal, era levado para uma área isolada da prisão, e não para atendimento médico.

Moraes ignorou pedido da PGR pela libertação
Em setembro de 2023, a Procuradoria-Geral da República se manifestou favorável à liberdade provisória de Cleriston para que pudesse tratar sua saúde. Porém, Alexandre de Moraes não se pronunciou, segundo a defesa.

“O que Alexandre de Moraes quer esconder da família?”, questiona o advogado Silveira.

Dois inquéritos apuram a morte
Atualmente, a morte do empresário é investigada em dois inquéritos:

Um conduzido pela Polícia Federal, sob sigilo, que tramita no Supremo Tribunal Federal;
E outro de responsabilidade da Polícia Civil do Distrito Federal.

FONTE/CRÉDITOS: Paulo Figueiredo
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