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Governo Brasileiro fica atrás de 68 países em relatório do Banco Mundial
Paulo Figueiredo

Economia

Governo Brasileiro fica atrás de 68 países em relatório do Banco Mundial

País fica abaixo da média global e atrás de 68 nações no ranking internacional de governança

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O Brasil continua enfrentando sérias dificuldades no cenário internacional de governança pública. De acordo com o ranking mais recente do Banco Mundial sobre eficácia do governo (Government Effectiveness), o país obteve uma pontuação de -0,27 em uma escala que varia de aproximadamente -2,5 a +2,5 — quanto maior o índice, melhor a qualidade da gestão pública.

Com esse desempenho, o Brasil superou menos da metade dos países avaliados e permaneceu abaixo da média global no ranking referente a 2023. O indicador analisa a capacidade dos governos de prestarem serviços públicos eficientes, elaborarem políticas de qualidade e manterem uma administração pública livre de pressões políticas.

Desempenho brasileiro é considerado preocupante no cenário mundial
Segundo os critérios do Banco Mundial, o Brasil se mantém em uma situação “ruim no contexto global”. A diferença em relação aos países mais bem avaliados permanece significativa e, pior, o ritmo de melhora é insuficiente para reverter a posição desconfortável.

O relatório internacional destaca que o mau desempenho é um alerta para a administração pública brasileira, evidenciando a necessidade de reformas urgentes que aumentem a eficiência dos serviços e recuperem a credibilidade das políticas públicas.

Entre os 100 países destacados, o Brasil figura atrás de 68 nações, um dado que reforça a perda de competitividade e a dificuldade de melhorar a imagem internacional.


Impacto negativo sobre investimentos
A avaliação negativa pode impactar diretamente a atração de investimentos estrangeiros, uma vez que a qualidade da governança é um dos fatores analisados por empresas multinacionais e organismos financeiros internacionais.

O índice integra o conjunto de indicadores do Worldwide Governance Indicators (WGI), que avalia mais de 200 países em seis dimensões distintas: controle da corrupção, Estado de Direito, estabilidade política, efetividade do governo, voz e responsabilização, e qualidade regulatória.

Historicamente, o Brasil vem enfrentando fragilidades em várias dessas áreas, mas o resultado na eficácia governamental chama especial atenção por refletir diretamente a capacidade do Estado de planejar e executar políticas públicas eficientes e atender as demandas da população.

FONTE/CRÉDITOS: Paulo Figueiredo
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