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Macron se recusa a assumir culpa pela queda do governo
Paulo Figueiredo

Internácional

Macron se recusa a assumir culpa pela queda do governo

Comeu muita canja esqueceu de cuidar da França

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Emmanuel Macron se recusou a assumir a responsabilidade pela recente queda do governo francês, atribuindo a culpa à “oposição irresponsável”. Em um discurso desafiador à nação, o presidente prometeu não renunciar e afirmou que cumprirá seu “mandato completo” até 2027, apesar da crescente pressão para que deixe o cargo.

O presidente francês justificou a convocação de eleições antecipadas no início deste ano, que resultaram em um impasse político, e criticou os legisladores “cínicos” e “antirrepublicanos” que destituíram o primeiro-ministro Michel Barnier em um voto de desconfiança. Segundo Macron, “alguns grupos políticos escolheram o caos” e buscam “desmontar” o que foi construído, ao invés de buscar soluções para o país. Macron também afirmou que nomeará um novo primeiro-ministro “em poucos dias” e que um novo governo redigirá um novo projeto de orçamento no início do próximo ano.

“É muito fácil apontar o dedo para mim”, declarou Macron, ressaltando que sempre aceitou suas responsabilidades, mas que não se responsabilizará por “parlamentares que decidiram derrubar o governo e o orçamento a poucos dias do Natal”. O presidente deixou claro que exercerá o mandato até o fim: “O mandato que vocês me deram é de cinco anos e eu o exercerei até o fim”.

Ministro do Interior considera renúncia de Macron “politicamente perigosa”

Bruno Retailleau, ministro do Interior em fim de mandato, defendeu que Macron nomeie outro primeiro-ministro de direita, afirmando que “a França é um país de direita”. Em entrevista ao Le Figaro, Retailleau descartou a renúncia de Macron, afirmando que a maioria dos franceses pode desejar isso, mas que ceder a tais demandas seria “constitucionalmente absurdo e politicamente perigoso”.

Retailleau destacou a importância de proteger as instituições da Quinta República e não ceder às pressões daqueles que querem “enviar a Quinta República para a guilhotina”. Ele também mencionou que estaria disposto a continuar no cargo caso Macron decida por um novo primeiro-ministro alinhado à direita.

Marine Le Pen apoia a continuidade de Macron no cargo

A líder do Rassemblement National (RN), Marine Le Pen, afirmou que não é o momento certo para a remoção de Macron, mesmo em meio aos apelos de renúncia por parte da oposição. Para ela, a renúncia só deve ocorrer em uma situação de crise política ou institucional que não tenha outra solução, “o que não é o caso no momento”.

Le Pen declarou que seu partido está disposto a “trabalhar em conjunto” com o novo primeiro-ministro a ser indicado e ressaltou que, mais importante do que o nome do novo líder, é o método adotado para superar a crise. Ela enfatizou que a prioridade deve ser a busca por um novo sistema de votação que garanta a formação de maiorias nas eleições.

Le Pen também afirmou que um orçamento poderia ser aprovado em “algumas semanas”, desde que o próximo primeiro-ministro reduza o déficit em um ritmo mais lento e não peça ao povo francês que “pague a conta pelos erros de nossos líderes”. Ela criticou a tentativa do governo anterior de reduzir o déficit orçamentário de 6,1% para 3% do PIB até 2029, argumentando que isso teria prejudicado a indústri

FONTE/CRÉDITOS: Paulo Figueiredo
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Vilson sales

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