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Não vamos deixar Trump ser presidente da governança global, diz Lula
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Não vamos deixar Trump ser presidente da governança global, diz Lula

Lula também afirmou que o mundo não pode viver uma nova guerra fria, em referência aos Estados Unidos e China

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o poder de veto dos Estados Unidos no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e disse que não permitirá que o presidente dos EUA, Donald Trump, seja “presidente da governança global”.

“Precisamos construir uma governança multilateral com mais representatividade”, afirmou Lula, em discurso no Fórum Econômico Brasil-França, na sexta-feira 6. “Não temos uma governança global que possa, com os gemidos, com os gritos, tomar decisões.”

Lula disse que é preciso reformar o Conselho de Segurança da ONU e defendeu a inclusão de países como Etiópia, Nigéria, Índia, México, Japão e Brasil. Para o presidente, a atual estrutura beneficia os países ricos.

Lula quer punir países que não cumprem decisões da ONU
O petista também reclamou da falta de mecanismos para punir países que desrespeitam decisões da ONU ou de outros organismos multilaterais.

“Quando alguém rompe o Acordo de Paris, não acontece nada”, disse Lula. “Não é possível gastar trilhões com armas e deixar 733 milhões passarem fome.”

Lula ainda afirmou o mundo não pode viver uma nova guerra fria, em referência aos Estados Unidos e à China, e criticou a demora da União Europeia para validar o acordo com o Mercosul.

O presidente pediu o fim das barreiras aos produtos brasileiros
O petista disse ter conversado com o presidente da França, Emmanuel Macron, sobre as barreiras impostas aos produtos agropecuários brasileiros.

“O comércio internacional é uma via de duas mãos”, afirmou. “Embora a gente produza vinho, não queremos criar dificuldade para o vinho de vocês. Não tem explicação um país do tamanho da França e um país do tamanho do Brasil terem só US$ 10 bilhões de comércio bilateral.”

Por fim, Lula sugeriu uma reunião entre os produtores agrícolas brasileiros e franceses. Para o presidente, as produções dos dois países são “complementares”.

FONTE/CRÉDITOS: Revista Oeste
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