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Terroristas do Estado Islâmico decapitam cristãos em Moçambique
Revista Oeste

Igreja perseguida

Terroristas do Estado Islâmico decapitam cristãos em Moçambique

O grupo também queimou igrejas e casas.

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Em meio a uma onda de violência na África Central, terroristas ligados ao Estado Islâmico intensificam ataques contra comunidades cristãs. Houve registros de decapitações e incêndios em igrejas e residências — principalmente em Moçambique. Organizações internacionais alertam para a gravidade do cenário e o risco de um “genocídio silencioso” que atinge a população cristã da região.

O Instituto de Pesquisa de Mídia do Oriente Médio (Memri), entidade antiterrorismo dos Estados Unidos, destacou recentemente a divulgação de 20 fotos que mostram o massacre. As imagens indicam quatro ataques a vilarejos cristãos no distrito de Chiure, Província de Cabo Delgado, no norte do país. Houve invasões, incêndios e execuções relatadas.

Terroristas do Estado Islâmico atearam fogo em igrejas
Nas fotos, aparecem terroristas do Estado Islâmico ateando fogo em igrejas e casas. O grupo também exibiu corpos de vítimas, que incluíam decapitações de civis e membros de milícias locais. Segundo análise do Memri, grupos jihadistas celebraram e divulgaram as mortes.

“O que vemos na África hoje é uma espécie de genocídio silencioso ou uma guerra brutal e selvagem que ocorre nas sombras e muitas vezes ignorada pela comunidade internacional”, afirmou Alberto Miguel Fernandez, vice-presidente do Memri, conforme informou a emissora Fox News. Ele ainda explicou que o objetivo dos terroristas é “eliminar comunidades cristãs”. Segundo Fernandez, o Estado Islâmico obriga muçulmanos a escolher entre aderir ao grupo ou enfrentar a morte, enquanto cristãos são “alvos e destruídos”.

No Congo, o Estado Islâmico reinvidicou outro ataque em 27 de julho ao vilarejo cristão de Komanda, Província de Ituri. No local, cerca de 45 pessoas foram mortas. Além disso, uma igreja católica foi atingida por disparos, segundo o Memri.

A Organização Internacional para Migração, vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU), informou na segunda-feira 4, que mais de 46 mil pessoas foram deslocadas em razão dos ataques insurgentes em Cabo Delgado. Crianças representam quase 60% dos deslocados, segundo a agência. 

Crianças são levadas ao trabalho forçado 
De 20 a 28 de julho, ofensiva em três distritos da Província provocou aumento nos deslocamentos, afirma relatório da ONU, que não detalha vítimas fatais. Contudo, registros paralelos indicam ao menos nove cristãos mortos na região nesse intervalo.

Moçambique enfrenta insurgência de grupos alinhados ao Estado Islâmico no Norte do país há pelo menos oito anos. Soldados de Ruanda atuam em apoio às autoridades locais. Os terroristas são responsabilizados por decapitações, sequestros de crianças para trabalho forçado e recrutamento como soldados infantis. A ONU mostra que a violência já forçou o deslocamento de mais de 1 milhão de pessoas no Norte moçambicano.

Fernandez criticou a atenção internacional limitada ao conflito africano e elogiou a administração de Donald Trump pela postura contra o terrorismo. Ele citou ainda a atuação do governo norte-americano na mediação do cessar-fogo entre Ruanda e Congo como medida para conter avanços jihadistas em áreas sem controle estatal.

FONTE/CRÉDITOS: Revista Oeste
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