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Zambelli se entrega às autoridades italianas e afirma perseguição política
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Zambelli se entrega às autoridades italianas e afirma perseguição política

Deputada afirma que nunca foi foragida e busca evitar extradição para o Brasil

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A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) se entregou às autoridades italianas na tarde desta terça-feira (29), segundo informações divulgadas por sua defesa. A parlamentar foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de prisão pelos supostos crimes relacionados à invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Defesa alega colaboração administrativa
De acordo com a defesa de Zambelli, a deputada “decidiu se entregar às autoridades italianas a fim de colaborar administrativamente com os pedidos das autoridades, mostrando o seu endereço, mostrando que nunca foi foragida na Itália e está esperando um posicionamento oficial para que ela pudesse se apresentar”.

O advogado da parlamentar destacou que “a Carla busca a não-extradição e, obviamente, ser julgada com parcialidade e justiça”.

Em declaração, Zambelli afirmou que se apresentará às autoridades italianas por acreditar que “aqui nós temos ainda justiça e democracia”. A deputada fez críticas diretas ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, alegando não haver “a autoridade ditatorial de Alexandre de Moraes e de seus comparsas do Supremo Tribunal Federal”.

A parlamentar declarou estar “tranquila, calma, coração sereno, de que aqui buscarei justiça para o meu caso” e reafirmou que não pretende retornar ao Brasil para cumprir eventual pena.

Defesa contesta condenação
Zambelli contestou a condenação, alegando inocência: “Eu não ordenei a invasão ao CNJ. Eles tomaram a palavra de um mentiroso que mudou cinco vezes o depoimento dele. Seis depoimentos, cada um dizendo uma coisa diferente sobre mim. E a palavra dele valeu mais que a minha pra me condenar”.

A deputada classificou o processo como “perseguição política” e afirmou que continuará “lutando aqui da Itália” para poder “depois voltar pro nosso país”.

Zambelli, que possui cidadania italiana, manifestou que, caso seja condenada, cumprirá eventual pena na Itália, “que é um país justo ainda e democrático”. A deputada enfatizou que não está “fugindo”, mas “resistindo” e que continuará nessa postura.

Contexto do caso
A parlamentar foi condenada pelo STF pelos supostos crimes relacionados à invasão do sistema do CNJ, supostamente em parceria com o hacker Walter Delgatti. A defesa tem alegado falta de devido processo legal e ampla defesa durante o processo.

Após a condenação, Zambelli partiu para a Itália no início de junho, onde possui cidadania. O governo brasileiro vinha tentando sua extradição, processo que agora ganha novos contornos com a entrega voluntária da deputada às autoridades italianas.

A deputada encerrou sua declaração com um apelo: “Não desista, resista”, dirigindo-se aos seus apoiadores e reafirmando sua posição de resistência política.

FONTE/CRÉDITOS: IG
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